Politica para não ser idiota
O livro é apresentado ao leitor em forma de bate-papo entre os autores, que tratam de assuntos como atos políticos, corrupção e transparência na política, cidadania, confronto e consenso, quem deve ser o dono do poder, encargo e patrimônio, entre outros.
Ao escrever essa obra, os autores fazem um debate sobre a política. Não precisamos concordar uns com os outros, pois cada um de nós têm suas próprias opiniões e muitas vezes, não precisamos entrar em consenso, mas é preciso respeitar o direito dos outros. Cortella alimenta uma visão ligada a uma militância estudantil, à luta pela concretização dos ideais que vem da época da ditadura, da luta pelos direitos de expressão, etc. Já Renato comenta que talvez as pessoas tenham atingido a utopia, mas, que ela também carrega um pouco de autoritarismo.
O debate entre os autores se inicia quando tentam conceituar o termo idiota. Para chegar a tal conceito, os autores analisa o modo pelo qual as pessoas têm tratado a politica na nossa realidade e conclui que estas estão voltadas exclusivamente para suas vidas pessoais, deixando de lado as questões politicas, afinal, para estas, politica e corrupção sempre andam juntas. Nesta linha de raciocínio os autores apresentam dois tipos de liberdade: a liberdade politica e a liberdade pessoal. Porém, o que se percebe é que as pessoas se restringem quando se fala em liberdade, elas acreditam que ser livre é fazer o que querem, sem intervenção de terceiros, mas ao lermos o livro, entendemos que os autores tentam reverter esse conceito de liberdade, pois, ser livre é se envolver na vida pública e na vida coletiva.
Os autores debatem a participação na vida pública, a liberdade pessoal e o bem comum e muitos outros pontos que dizem respeito a todos os eleitores. Na verdade, as