Conceitos de alfabetização
Ao rever a historia da alfabetização ao longo dos anos e levando em consideração o que se vê nas escolas que atuam com séries iniciais, percebe-se que se identifica ao ensino aprendizagem da tecnologia da escrita, que se refere aos códigos da Língua Convencional Brasileira. De modo geral no que se diz que a alfabetização, pode-se dizer que é a capacidade de decodificar os símbolos gráficos, transformando-os em som e em escrita através da ação de tornar alfabeto, ou seja, tornar a escrita capaz de ler e escrever.
Considera-se nesta visão o que diz Lemos (1998, p. 09) quando fala que “A criança sabe sobre a escrita antes de saber ler e escrever, e esse saber primeiro é parte de um processo que se passa pelo segundo e nele não se detém”. Esse processo que retira a criança do mundo da língua materna para inseri-la no mundo letrado e que garante a alfabetização dos educandos nas séries iniciais, proporcionando-lhes a condição sine qua non para dar sustentabilidade aos processos subseqüentes.
Pode considerar que alfabetizar é o aprendizado das letras do alfabeto, utilizando-as como códigos para comunicação, definida em processo próprio que é a aquisição da escrita (símbolos que representam o alfabeto) envolvendo também capacidades como compreender, interpretar e ressignificar o uso da linguagem. “Trata-se de esclarecimentos de conceitos referentes aos sons da fala, à relação entre os sons da fala e as letras da língua escrita, às diferentes maneiras existentes de pronunciar as palavras...” (LEMLE, 1995, p. 5).
IBID (1995) ainda que o “momento crucial de toda a seqüência da vida escolar é o momento da alfabetização” dada a relevância social da aquisição da língua escrita e da língua falada para a inserção social do ser humano no meio ambiente em que produz interações sociais a partir de suas culturas e valores previamente estabelecidos pelo grupo.
Soares (1998) apud Leal e et al (2007, p.69) destaca que:
O termo alfabetização