Comunicação e educação física
cruzamentos para uma agenda da pesquisa Interdisciplinar
Prof. Nacional Educación Física, (UNRC)
Alumno de la Maestría del Programa de Posgra-
duación en Ciencias del Movimiento Humano,
Subárea de Comunicación, Movimiento y Medios
en la Educación Física del Centro de Educação Física e Desportos da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) -RS-
Esteban Manuel Barcelona
emanubar@hotmail.com
(Argentina)
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 8 - N° 55 - Diciembre de 2002
En Español
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1. Introdução
O complexo mundo que nos rodeia parece nos convidar cada dia mais a organizar nossos olhares somando e articulando pontos de vista. Longe das preocupações positivistas orientadas aos recortes taxativos e à obsessão pelos objetos disciplinares únicos e excludentes do conhecimento, hoje as ciências requerem -a dizer de Ferraz (apud Silva e Souza, 1995)- de novas posturas epistemológicas.
Mas se como Morin propus (apud Castro, 1996:8), “Todo nosso sistema de educação nos ensinou a dividir, a analisar e jamais ensinou-nos a ligar. Estamos em uma situação de progresso da ciência verdadeiramente formidável, mais completamente regressivo desde o ponto de vista da inteligência”. Então, uma alternativa de superação descansa na possibilidade dos esforços conjuntos e dos apoios mútuos para que os distintos campos disciplinarios possam dar uma maior e melhor resposta compreensiva da complexidade do real.
Mas o dizer esperar não substitui ao fazer. Justamente Castro cita uma série de dificuldades que acontecem e caracterizam às tentativas conjuntas de interdisciplinaridade. “È que no trabalho interdisciplinario -adverte o autor-, tanto ou mais importante que as contribuições das ciências, é a atitude e o comportamento dos cientistas. O fazer Interdisciplinar não se limita a realizar um esforço