Conceito industria cultural - filosofia
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Com a revolução industrial, (que ocorreu no século XVIII), e o surgimento do capitalismo, inicia-se a idéia de “Culturas de Massa” produzida para a população e não pela mesma, de forma vertical e de imposição. A partir dos estudos de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, o termo “Cultura de Massa”, foi substituído pelos estudiosos por “Indústria Cultural”, que possui a ideologia da prática do consumo e produção em série de “arte”, transformando-a em mercadoria., “As artes foram submetidas a uma nova servidão; as regras do mercado capitalista e a ideologia da Indústria Cultural, baseada na idéia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série”. (CHAUI, Marilena: 1995 p.329). Através dessa transformação, a arte perdeu sua essência, e deixou de ser produzida para ser apreciada, servindo apenas para um consumo massificado, tendo como veiculo de persuasão os meios de comunicação de massa. A democratização cultural tendo a mídia como base, poderia favorecer o direito ao acesso às manifestações artísticas para todos. Mas a Indústria Cultural propõe o oposto, pois massifica e banaliza a cultura, além de distingui – lá pelo seu valor de venda. Criando uma “elite” onde quem possui um alto poder aquisitivo consome o “Caro” e o “Raro”, impondo a massa ao “Barato” e ao “Comum”, estabelecendo assim uma divisão social entre “Elite” e “Massa”. A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário e idade. Os conteúdos nela existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da consciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como um produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto sem qualquer tipo de