Comunismo 1848
O Manifesto Comunista foi escrito no meio do grande processo de lutas urbanas das Revoluções de 1848, chamadas também de Primavera dos Povos, um processo revolucionário de quase um ano que atingiu os principais países Europeus. Duas de suas maiores reivindicações foram reformas sociais, onde se conquista a diminuição da jornada diária de trabalho de 12 para dez horas e o voto universal, embora apenas para os homens.
Trata do surgimento do comunismo e como esse novo modelo de política veio “assombrar” a classe dominante européia, onde, poderosos radicais franceses e polícias alemães trataram de perseguir para acabar com o ideal revolucionário que estava prestes a emergir.
O comunismo já era visto por outros poderes, como “poder”. Por essa razão os comunistas tendem a divulgar as suas idéias, modo de ver e objetivos para o mundo opondo um manifesto do próprio partido à lenda da assombração do comunismo. No Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels lançaram de maneira simples, em formato de “Manifesto”, sua nova compreensão de Filosofia e de História.
Antes de iniciar a parte I, que trata dos burgueses e proletariado é importante conceituar burguesia e proletariado. Para Engels “burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir”.
É histórica a desigualdade entre burgueses e proletariados,