História do socialismo
O termo 'socialismo' é geralmente atribuído a Pierre Leroux em 1834, que chamou de socialismo "a doutrina que não desistiria dos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade" da Revolução Francesa de 1789, ou a Marie Roch Louis Reybaud na França, ou então na Inglaterra a Robert Owen, que é considerado o pai do movimento cooperativo.
A maioria dos socialistas daquele período se opuseram aos deslocamentos trazidos pela Revolução Industrial. Eles criticaram o que conceberam como injustiça, desigualdades e sofrimentos gerados pela revolução e o mercado livre laissez faire no qual ela se sustentava.
O Conde de Saint-Simon, cheio de interesses em ganhar economicamente, argumentou que uma irmandade de homens deveria acompanhar a organização científica da indústria e da sociedade. Proudhon disse que "propriedade é roubo" e que o socialismo era "toda ideia para o melhoramento da sociedade". Proudhon se definia como anarquista, assim como Bakunin, o pai do anarquismo moderno, que é também chamado de socialista libertário, uma teoria na qual os trabalhadores controlariam os meios de produção através de suas próprias associações de produção.
O Manifesto Comunista foi escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, pouco tempo antes das Revoluções de 1848 varrerem a Europa, expressando o que eles chamaram de 'socialismo científico'. No último terço do século XIX partidos social-democratas surgiram na Europa, baseando-se principalmente no Marxismo.
Na primeira metade do século XX a União Soviética e os partidos Comunistas da Terceira Internacional ao redor do mundo passaram a representar o socialismo em termos do modelo econômico de desenvolvimento soviético, ou seja, a criação de economias