comunicação e saúde
Mesmo com todo esse avanço e a difusão do acesso à saúde, está cada vez mais difícil encontrar informações corretas e válidas a respeito do assunto. As barreiras do obscurantismo religioso e das crenças populares que antes se opunham à medicina hoje já foram vencidas. Nos últimos anos o que tem sido um empecilho é justamente o que se opunha à falta de conhecimento dos tempos antigo, hoje, a grande barreira da medicina é o excesso de informações.
Somos bombardeados todos os dias por pesquisas estatísticas que nos dizem o que comer ou não comer, o que faz ou não bem a nossa saúde. Uma pesquisa diz que café faz bem a memória, outra que diminui os seios das mulheres e uma outra diz que previne o câncer. E agora, tomamos ou não café? A cada ano, perto da páscoa, descobrimos mais um dos fantásticos benefícios do chocolate, No último feriado religioso, descobrimos que a variedade amarga do produto auxilia no emagrecimento. Diversas pesquisas foram realizadas e revelaram que o chocolate reduz o risco de doenças cardíacas, diminui o colesterol, é anti-inflamatório e por aí vai. A disseminação massiva de informações à sociedade não auxilia, mas age no sentindo inverso, acaba por confundir sobre o que é ou não bom para o corpo.
Os veículos mais básicos de informação divulgam esses dados e a internet ,em especial, tornou-se a maior fonte de busca sobre saúde no mundo. A consequência disso é que o aparente conhecimento que as pessoas adquirem ao fazerem suas pesquisas online as leva à automedicação. Sendo assim, a ingestão de um remédio contrário à doença ou a dose errada do mesmo pode dificultar ainda mais o processo de cura. Os principais causadores de intoxicações por automedicação são analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios.
É válida a pesquisa para se