Comunicação não- verbal

A comunicação não verbal influencia tanto a forma como os outros nos percebem como a forma como nós nos sentimos e nossa auto-imagem.
Ontem uma amiga me enviou um link de um texto que ligava a postura inadequada à alimentação. Um texto bem interessante, que mostrava que conforme o nível de dificuldade de digestão dos alimentos, tendemos a ter uma postura mais ereta ou mais curva. Mais tarde, observando um vídeo sobre linguagem corporal, a psicóloga palestrante observou algo que já comentei aqui no blog: que tendemos a nos encolher quando nos sentimos desprovidos de poder, fracos, pouco confiantes. E, quando nos sentimos confiantes ou extremamente satisfeitos na emoção do momento (como ao vencer uma prova esportiva, fazer um gol num jogo de futebol, etc), nossa postura é de ocupar mais espaço. Já comentei, inclusive, da forma como normalmente homens e mulheres se sentam. Eles, normalmente com pernas cruzadas de uma forma que ocupa espaço, braços tomando conta do encosto do sofá, enquanto elas sentam-se de forma contida, ocupando o mínimo espaço possível. A palestrante do vídeo também mencionou a questão cultural que leva as mulheres a ter uma postura geralmente mais submissa, mais fraca que a dos homens.
Um ponto interessante para pensar, seguindo na linha de que podemos treinar nossa mente conforme desejamos: Já observou que, se você tiver de sorrir, mesmo que seja forçado, o movimento de esboçar um sorriso gera um sentimento de leveza que, antes de tentar forçá-lo, você não sentia? E, assim, você cria uma certa vontade de sorrir que antes não estava ali, mesmo que o resultado final ainda não seja um genuíno sorriso de alegria, mas ainda seja um riso meio amarelo. Da mesma forma, se você, está desanimado(a) e veste uma peça de cor (e tom) quentes, como uma bolsa amarelo ouro, salvo se a cor usada for excedente em sua coloração pessoal, você tenderá a sentir-se mais animado(a). Ao usar uma cor excedente você terá o efeito inverso. Por isso é perigoso seguir essas