Comunicação Não-Verbal
Comunicação Não Verbal :
Cinésica (corpo), Proxémica (espaço) e Paralinguagem (voz)
A comunicação não verbal data dos primórdios da organização social, embora tenha sido subestimada e colocada de parte durante algum tempo. O interesse por esta área surge apenas em meados do século XX, e foi a partir daí que se iniciaram os estudos científicos.
A definição de comunicação não verbal não tem sido tarefa fácil, devendo este facto estar associado a uma vasta gama de fenómenos, desde a expressão facial, aos gestos, à moda, à arquitectura; desde a dança e o teatro até à música e a mímica, desde o fluxo de sentimentos e emoções até ao fluxo de tráfego, e desde a territorialidade dos animais até ao protocolo dos diplomatas.
Podemos entender a comunicação não verbal como toda a comunicação que acontece para lá das palavras, que apresenta pouco controlo consciente por parte dos emissores e que varia de acordo com o padrão cultural em que nos inserimos.
A comunicação não verbal desempenha várias funções que ajudam o ser humano a comunicar.
Desta forma podemos:
a) Encará-la como o principal meio de expressão e de comunicação dos aspectos emocionais, como meio primário e privilegiado para assinalar mudanças de atitude nas relações interpessoais; comunica melhor as emoções
b) Podemos vê-la também na apresentação do Eu e do seu corpo, pois, permite que o indivíduo dê uma imagem de si próprio ao mundo que o envolve; apresenta o indivíduo
c) e principalmente como um apoio e um complemento à comunicação verbal. Se nos lembrarmos que toda a comunicação tem um conteúdo e uma relação, podemos esperar que os dois modos de comunicação não só existem lado a lado mas que se complementam em todas as mensagens; complementa as palavras
Comunicação e Multimédia.
De acordo com vários estudos, um deles efectuados pelo autor Ray Birdwhistell, a relevância das palavras numa interacção é apenas indirecta, já que grande parte do
fenómeno