Comunicação não verbal
O senso comum nos diz que o sucesso da comunicação depende da habilidade como usamos as palavras - embora não determine se essa é uma habilidade que nasce conosco ou se a desenvolvemos ao longo da vida.
Os estudos de alguns psicólogos têm demonstrado que, no convívio social, importa mais o que fazemos, ou deixamos de fazer enquanto falamos do que o conteúdo de nossa mensagem.
É comum ouvir frases como:
“O problema não foi o que você disse, mas como disse”.
“Ela falou com tristeza”.
“Quando recebeu a notícia ficou muito preocupado”.
As emoções são comunicadas sem palavras, antes de serem formuladas na linguagem oral. Ansiedade, decepção, alegria, tranqüilidade, agressividade, equilíbrio e tantas outras emoções são expressas por meio de gestos, tom de voz, expressões faciais e dos olhos, postura, toque etc.
É importante sempre considerar que não há regra, mas tendência, nesse aspecto. Afirmar, categoricamente, que uma pessoa sorrindo ou acenando positivamente com a cabeça indica aprovação pode ser um grande erro. Principalmente se não considerarmos os antecedentes desse ato ou suas características pessoais. Diante disso, é fundamental desenvolver nosso feeling para distinguir as pessoas e as situações.
Imagine que um candidato à entrevista, nos minutos que antecedem seu horário, senta-se e levanta várias vezes, cruza e descruza as pernas e braços, caminha em vários sentidos pela sala, suspira – o que ele estará expressando sobre seu estado emocional?
Movimentos com a cabeça, expressão dos olhos e da face
Observar a expressão dos olhos de nossos interlocutores pode ser muito útil nas relações interpessoais, revelando reações ao quer está sendo falado – o que desperta mais interesse, desinteresse, desconfiança, aprovação, desaprovação etc.
Para o senso comum, “olhar nos olhos” é sinal de integridade e força moral. Entretanto, é sabido que algumas pessoas usam o domínio do olhar como técnica de persuasão para dizer as