Comunicação interna
As grandes transformações na sociedade contemporânea impuseram à comunicação e ao relacionamento com os públicos um papel relevante no contexto estratégico das organizações.
Apesar de ser cada vez mais percebida e valorizada pelos gestores como uma ferramenta estratégica do negócio, a comunicação interna continua sendo a prima pobre da comunicação corporativa, se caracterizando como o meio menos privilegiado no budget anual de comunicação e marketing das companhias.
A idéia de que os funcionários se constituem no parceiro fundamental para o alcance dos objetivos e estratégias do negócio, vem ganhando cada vez mais corpo no discurso das organizações. No entanto, o que se vê na prática de mercado são ações isoladas de comunicação interna e pouquíssimas iniciativas realmente estratégicas e eficazes de comunicação voltadas para os públicos internos.
Apesar de pretenderem a comunicação como estratégica, muitas empresas ainda “brincam” de fazer comunicação interna e, sem a mínima noção do perigo, acabam vivendo no faz-de-conta com os funcionários, onde, de um lado, a empresa acredita que a comunicação interna funciona e é realmente eficaz; e, de outro, os funcionários fingem que essa “comunicaçãozinha” tem de fato alguma importância e utilidade para melhorar a sua vida, o seu trabalho e o seu desempenho dentro da organização.
E por que será que isso acontece? Tenho observado uma completa falta de visão estratégica por parte dos responsáveis pela comunicação interna. A alta administração e o gestor da comunicação interna até compreendem a importância dessa ferramenta, porém, poucos realmente se engajam no seu processo de legitimação, fazendo com que quase todos os esforços e investimentos sejam incipientes e não modifiquem as atitudes dos funcionários.
É preciso compreender que, para ser eficaz, a comunicação interna necessita de suporte ativo e contínuo das lideranças organizacionais, do CEO aos gerentes de linha,