Computação Ubíqua

1. Introdução

Nos últimos anos, o paradigma tradicional de computação desktop vem sendo quebrado. A tecnologia computacional com sua alta capacidade para resolução de problemas cotidianos vem despertando o interesse de possuí-la em qualquer hora e lugar, ou seja, mobilidade. Além disso, a dissolução de tais tecnologias na vida cotidiana está cada dia mais forte, tão forte que certos dispositivos computacionais passam despercebidos pela forte integração com o seu meio, ou seja, pervasidade.
Esses dois modelos computacionais, computação móvel e computação pervasiva, compõem um novo modelo computacional onde mobilidade e integração ao ambiente através da identificação de contextos constituem suas características principais, a computação ubíqua.
O termo foi usado pela primeira vez pelo cientista de informática estadunidense Mark Weiser (1952 — 1999) em 1988 e publicado em 1991 no seu artigo The Computer for the 21st Century.
Ubíquo quer dizer: em toda parte, portanto, esse modelo sugere que os dispositivos computacionais estejam sempre dispostos a serem usados independentes de locomoção e contexto. Por exemplo: imagine que um executivo participa de uma reunião por vídeo conferência em seu smartphone, em seguida ele entra no táxi para ir ao aeroporto e seu smartphone identifica o monitor de DVD que existe na parte de trás do banco do motorista e passa a exibir a reunião nele sem perda de som e imagem, ao sair do táxi e entrar no aeroporto, o smartphone percebe que o aeroporto disponibiliza internet em uma qualidade maior de banda e passa a exibir a reunião através dessa conexão, otimizando assim a exibição desta.
Neste exemplo fica claro que as limitações do antigo paradigma de computação estão sendo superadas, neste novo modelo a computação sai da estação de trabalho e nos segue onde quer que possamos ir, esse documento explica os principais conceitos e características desse modelo computacional e demonstra, no nível de implementação, como isso é possível,