Computação Ubiqua
A computação ubíqua abrange um modelo de computação no qual usuários móveis, serviços e recursos são capazes de descobrir outros usuários, serviços e recursos. A idéia básica é que a computação mova-se para fora das estações de trabalho e computadores pessoais e torne-se presente em nossa vida cotidiana. Uma série de princípios e tecnologias que estão por trás desse paradigma computacional devem ser mantidos em mente para o desenvolvimento de aplicações e dispositivos ubíquos.
O objetivo da Computação Ubíqua é integrar totalmente a relação tecnologia/máquina com os seres humanos, de forma tal que seja invisível e natural ao usuário (utilizar sem perceber). Os computadores fazem parte da vida das pessoas de tal maneira que se tornam “humanos”, com seus sistemas inteligentes, que os tornam onipresentes. Para que isto seja possível, a utilização da chamada interface natural torna a comunicação mais sensível e fácil, através de formas de interagir com as pessoas, como gesto, fala e visão. Outra maneira é a computação sensível ao contexto, que torna possível a captura da situação através dos dispositivos eletrônicos, como o movimento da pessoa em um espaço, o qual pode ser detectado facilmente. Também a utilização de interfaces naturais, a forma mais primitiva que temos de interagir com algum ser humano, que é a utilização da fala, gestos, presença no ambiente ou até mesmo a movimentação dos olhos, deixando dessa forma o teclado e mouse sem nenhuma utilização.
O desafio dos cientistas e profissionais desta área é tornar a Computação Ubíqua cada vez mais presente na vida das pessoas, de forma que a interface seja capaz de armazenar informações e literalmente, aprender a partir das funções realizadas