Inclusão Escolar
Rosa Irene D' Assunção
Vivemos em um mundo globalizado rápido, onde diferentes seres humanos se adaptam buscando a sobrevivência e a comunicação. Neste se insere a escola como espaço de inclusão de estudantes com deficiência sendo também espaço de construção de aprendizagens e de múltiplas linguagens relacionando dificuldades e possibilidades do diálogo inclusão e exclusão educacional. Porto (2007) diz que “a aprendizagem é um fator simbólico, pelo qual o aluno, no final de sua instrução estará (ou deve estar) capacitado a conseguir um estado de equilíbrio diante das necessidades de adaptação às suas necessidades ambientais e poder orientar-se”. No interior das escolas ainda ouvimos de nossos (as) colegas educadores (as) frases inquietantes como estas: “O que vou fazer? Ele (a) não anda e não fala”. “Só baba, mexe com os olhos. “Ficar parado (a) num canto da sala, não é inclusão”. “Não sei se está me entendendo ou aos colegas”, “Não sei o que fazer com ele (a)”. “Não tenho preparo para isso” “Deixo tudo por conta do (a) estagiário (a)”. Este ele ou ela de quem falam, são crianças e adolescentes, que mesmo fazendo parte da turma e do cotidiano de nossos (as) colegas, muitas vezes eles (as) não se lembram de seus nomes, enfrentam barreiras arquitetônicas, longas distâncias até a escola e lidam com uma maratona de atendimentos sobrevivendo, muitas vezes, apenas com o benefício que recebem do governo. Mesmo com todas as dificuldades, estes meninos e meninas, jovens e ou adultos, manifestam alegria em estar na escola, prazer em desfrutar da companhia de seus(as) colegas e quando tem oportunidade demonstram suas habilidades e competências.
Segundo Assunção (2007) afirma que no dicionário Aurélio, o verbete deficiência significa insuficiência orgânica ou mental. Diferença significa falta de igualdade ou de semelhança. Diversidade significa diferença, dessemelhança,