Compreensão do Oral
A explicação e a especificação dos conhecimentos que os alunos devem alcançar e das capacidades a desenvolver é u ma tendência curricular marcante desde o início do presente século. Estas duas componentes – conhecimentos e capacidades – são o que antes conhecíamos como “metas de aprendizagem” e que agora são designadas por “metas curriculares” e não são mais do que documentos relativos aos diversos níveis de escolaridade com a anualização das aquisições pretendidas. São por isso e a par dos programas disciplinares, os documentos orientadores do ensino.
A uniformização curricular, é, assim, uma opção que se fundamenta no principio de se facultar a todos os alunos uma igualdade de oportunidades, ao que poderemos adicionar a admissão, de que, cabe à escola um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos, preconizando-se assim que o currículo deva ser construído de forma a promover as capacidades cognitivas de todos.
Isto torna-se mais importante ainda durante o Pré-Escolar, altura no desenvolvimento da criança em que se torna extremamente importante que haja, além de um ambiente propício à aprendizagem e aquisição de conhecimento, uma igualdade na forma como o conhecimento é adquirido. Como em todo o lado, haverá crianças mais lentas do que outras na sua forma de aprender, cabe por isso ao educador ser capaz de nivelar, e de adaptar os exercícios e as tarefas, para que nenhuma das crianças se sinta marginalizada.
Abordaremos agora especificamente o domínio da compreensão oral no pré-escolar.
A capacidade de compreender e de reproduzir as falas tem uma importância muitíssimo grande na nossa sociedade e, cabe ao educador ser capaz de desenvolver isso nas crianças.
As crianças naturalmente imitam aquilo que ouvem os pais dizer em casa e por norma fazem bastantes perguntas acerca das coisas que são ditas, isto por si só demonstra que a criança foi capaz de compreender as informações transmitidas, daí que