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Eu estava 99% certa de que estava sonhando.
As razões para eu estar tão certa disso eram que, em primeiro lugar, eu estava em pé em um brilhante raio de luz solar – o tipo de sol intenso e ofuscante que nunca brilhava em minha atual chuvosa cidade natal em Forks, Washington – e segundo, eu estava olhando para minha avó Marie. Vovó tinha morrido seis anos atrás, então essa foi minha evidência concreta que comprovou a teoria do sonho.
Vovó não tinha mudado muito, seu rosto parecia o mesmo que eu lembrava. A pele era macia e tinha um aspecto murcho, se dobrava em mil rugas finas debaixo das quais se agarrava suavemente o osso.
Como um pêssego seco, mas aureolada por um espesso bolo de cabelos brancos de fisionomia similar a uma nuvem.
Nossos lábios – os dela franzidos em uma grande quantidade de rugas – estendidos num mesmo meio sorriso de surpresa ao mesmo tempo. Aparentemente, ela não esperava me ver também.
Eu estava a ponto de fazer uma pergunta; Eu tinha tantas – O que ela estava fazendo aqui em meu sonho? Aonde ela esteve nos últimos seis anos? Vovô estava bem? Eles haviam se encontrado onde quer que eles estivessem? – mas ela abriu a boca no mesmo tempo que eu, então eu parei para deixá-la falar primeiro. Ela parou também, e então ambas sorrimos um pouco sem jeito.
- Bella?
Não foi ela quem havia dito meu nome, por isso nós duas nos viramos para ver quem havia se juntado