Composição corporal
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Existem registos que provam que, já no tempo dos povos mais primitivos, a humanidade se preocupava como era vista pelos outros membros da sociedade. No período neolítico e com o início do sedentarismo, os homens mais belos eram aqueles que se adornavam com as peles dos animais caçados. Assim sendo, a força e a resistência eram vistas como características da beleza, pois naqueles tempos em que a comida era limitada, a sociedade exigia que os homens fossem fortes e conseguissem providenciar alimento à tribo. As mulheres mais fortes também eram consideradas as mais belas.
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Mais tarde, com o início da agricultura, surgiu a civilização egípcia, onde o contexto sociocultural alterou mais uma vez a noção de beleza masculina e feminina. Os homens belos eram aqueles que se adornavam com ouro, jóias e roupas de ceda ou linho. A maquilhagem nos olhos e o uso de perucas eram vistas como um sinal de riqueza e de beleza, e eram muito procuradas. As mulheres mais belas eram as que usavam maquilhagens pesadas e de cores vivas. Já nesta altura a sociedade começava a usar produtos com funções cosméticas, como o leite ou o azeite perfumado, para atrair a atenção do sexo oposto. Também nesta época as mulheres procuravam parecer mais novas. Para disfarçar as rugas, eram presos barbantes no couro cabeludo usando resina. Puxando esses fios, esticava-se o rosto. Esta nova noção de beleza surgiu, em grande parte, com o aparecimento da hierarquia social: o homem e a mulher usavam estes adornos para mostrar riqueza, e também para procurarem assemelhar-se aos faraós. As maquilhagens pesadas, que eram usadas pelos sacerdotes, passaram a ser utilizadas com princípios