Comportamento sexual e vulnerabilidade do adolescente ao HIV/Aids
Comportamento sexual e vulnerabilidade do adolescente ao HIV/Aids
Introdução
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da Aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
A Aids é uma doença emergente, de caráter pandêmico. Por isso se apresenta, na atualidade, como um dos maiores problemas de saúde pública. Dados divulgados pela Unesco (2002) estimavam que aproximadamente um terço da população mundial se encontrava entre os 10 e os 24 anos de idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é nessa faixa etária que se concentra metade das infecções pelo HIV em todo o mundo (Asinelli-Luz e Fernandes, 2008). Esses dados evidenciam a situação crítica que se apresenta, priorizando que a população jovem seja colocada no topo da pauta de debate público sobre as políticas de saúde e educação, em resposta à epidemia de HIV, no Brasil e no mundo.
Segundo o site www.adolesite.aids.gov.br, criado pelo Ministério da Saúde para ajudar as/os adolescentes com informações sobre questões sexuais, o último Boletim Epidemiológico – Aids – (Brasil, 2007) ali divulgado, publicação trimestral do Ministério da Saúde, registrou, desde o início da década de 1980 até dezembro de 2007, 474.267 casos de Aids no Brasil. Deste total, 10.337 casos de Aids estão entre as/os adolescentes na faixa etária dos 13 aos 19 anos.
Estudos anteriores realizados pelo LACCOS observaram algumas especificidades presentes na vulnerabilidade de estudantes do Ensino Médio diante das DST e do HIV/Aids. Essas vulnerabilidades estão relacionadas à experiência de namoro,