Psicologia hospitalar
Freqüência do uso do preservativo e percepção de vulnerabilidade para o HIV entre adolescentes
A adolescência é um período freqüentemente caracterizado como o momento inicial da exploração da intimidade, da sexualidade e do desenvolvimento de autonomia. Por estas razões é, simultaneamente, uma época de riscos cognitivos (distimias, depressão, ansiedade, etc) e comportamentais (agressividade, uso de drogas, rebeldia, etc), que podem levar à aquisição de novas vulnerabilidades, dentre elas a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), considerada uma das principais infecções sexualmente transmissíveis. A utilização do preservativo é a maneira mais simples de prevenção considerando o contexto de transmissão sexual.
Uso de preservativo na adolescência.
Vive-se numa época de excessos de estímulos sexual em que a mídia promove um certo incentivo para o ato sexual sem dar a mínima noção de segurança. Os adolescentes desejam ser adultos, falando como adultos e querendo se comportar como tal e ter os privilégios da maturidade.
Segundo o Ministério da Saúde, no mundo todo, 1 entre 20 adolescentes contrai algum tipo de doença sexualmente transmissível (DST) a cada ano. Diariamente, mais de 7 mil jovens são infectados pelo HIV, num total de 2,6 milhões por ano. Aproximadamente 80% das transmissões do HIV no mundo decorrem de práticas sexuais sem proteção.
Verifica-se que a adolescência, por ser essa fase de transição e conflitos, na qual o comportamento sexual e os padrões reprodutivos estão altamente susceptíveis a influências da sociedade, torna-se um período mais vulnerável a contrair DST´s.
Assim, é atribuído à adolescência o seu despreparo inicial para compreender e desfrutar da sua sexualidade; o seu sentimento ilusório de proteção e poder sobre a vida, minimizando os seus riscos e a sua eventual baixa auto-estima, manifestação de conflitos emocionais, relacionamentos instáveis com a família, amigos e namorados.
O objetivo deste estudo foi