Graduando
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) ainda preocupam muito, principalmente na fase da adolescência, o qual é considerado um período vulnerável, pois os jovens estão curiosos acerca da sua sexualidade, período no qual, a informação deveria estar mais acessível, tanto em casa como na escola, mas para pôr tudo isso em prática é um desafio.
Expor este assunto, mesmo que seja com um pouco de informação é um tabu entre os pais e o adolescente, pois a educação recebida por eles foram diferentes e o tema da sexualidade não era tão exposta como é atualmente, também cabe a escola o acesso a informação.
Segundo Beserra et al. (2008), a escola tem importante papel em orientar os jovens a ter uma vida saudável. Também se caracteriza como um local de compromisso social, onde pode permear o diálogo aberto para a discussão de vários temas, como, por exemplo, a sexualidade, pois muitos jovens desconhecem seu corpo, os riscos inerentes numa relação sexual desprotegida para DST/Aids e uma gravidez precoce. O agravante é que muitos iniciam sua vida sexual sem essas informações, repercutindo numa questão de saúde pública.
Em outro estudo, que analisou o nível de conhecimento de 103 acadêmicos do primeiro e último período do curso de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2008), averiguou que a iniciação sexual dos mesmos é precoce, há multiplicidade de parceiros e uso de bebidas alcoólicas antes das relações sexuais. Apesar dos vários fatores de risco para adquirir DST’s/Aids, estes acadêmicos possuem conhecimento sobre essas doenças. O levantamento deste comportamento e conhecimento, evidenciou que os futuros profissionais de saúde devem ser conscientizados dos seus atos para poderem adotar medidas de auto –proteção contra as DST’s/Aids e instruir seus pacientes.
Deve-se entender também, que o impacto gerado pelo processo de disseminação da DST/Aids, se diferencia e é específico em diversas populações, onde é de suma importância um