A AIDS NA TERCEIRA IDADE
Autora: Simone Maria Teixeira
RESUMO
Nós últimos 10 anos a população acima de 60 anos no Brasil aumentou aproximadamente 35,5%, passando de 10,7 milhões para 14,5 milhões, a previsão para as próximas décadas é que esta fatia chegue a 13% da população. Assim, o presente estudo foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica, considerando a relevância do tema, buscando conhecer sob o olhar de alguns autores, a vulnerabilidade da população da terceira idade em contrair o HIV/AIDS. Atualmente, os avanços da medicina aliada à indústria farmacêutica vêm permitindo o prolongamento da expectativa de vida e aumento da vida sexual ativa, o que tornou as pessoas na “terceira idade” mais vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis, dentre elas, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Nos últimos anos, houve uma considerável elevação da incidência de infecção na terceira idade, representando atualmente cerca de 2,4% do total de pacientes contaminados. Estima-se que de um total de 600 mil pessoas contaminadas com HIV, 14 mil possuam idade igual ou superior a 60 anos. A maioria desta população esta fora dos programas de prevenção sexual. Este trabalho tem como objetivo estudar crenças e representações de pessoas idosas sobre o seu convívio com HIV/AIDS, visando compreender seus próprios sentidos e significados.
Palavras chaves: Terceira idade e AIDS. Vulnerabilidade do idoso. HIV.
INTRODUÇÃO A expectativa de vida aumentada, aliado ao envelhecimento saudável, tem permitido que os idosos mantenham laços sociais, através da participação ativa em atividades de lazer, favorecendo a inclusão social, reduzindo o abandono e exclusão, situação rotineira entre os idosos que não possuem vínculos sociais. Os centros de convivência ou grupos de idosos vêm trabalhando na valorização das pessoas com mais de 50 anos que os