Comportamento organizacional.
CAPÍTULO 4 EMOÇÕES E SENTIMENTOS
O tempo acalma, o tempo elucida. Ninguém consegue manter o mesmo estado de espírito o tempo todo. Mark Twain
Objetivos de aprendizagem
1 Diferenciar emoções de sentimentos e identificar as emoções e sentimentos básicos.
2 Discutir se as emoções são racionais e para que servem
3 Identificar as fontes de emoção e de sentimentos
4 Mostrar o impacto do esforço emocional nos funcionários
5 Descrever a teoria de eventos afetivos e identificar suas aplicações
6 Comparar as evidências contra e a favor da inteligência emocional
7 Aplicar os conceitos sobre emoções e sentimentos a questões específicas do comportamento organizacional
8 Comparar a experiência, a interpretação e a expressão de emoções nas diversas culturas. Em virtude do papel óbvio que as emoções exercem em nossa vida, não deixa de ser surpreendente que, até recentemente, a área de comportamento organizacional dava pouca importância ao tópico emoções. Por quê? Existem duas possíveis explicações. A primeira é o mito da racionalidade. Até muito recentemente, a norma no mundo do trabalho era reprimir e abafar as emoções. Uma organização bem administrada não permite que um empregado expressa frustração, medo, raiva, amor, ódio, alegria, pensar ou sentimentos semelhantes, considerados a antítese da racionalidade. Apesar de os pesquisadores e gerentes saberem que as emoções eram uma parte inseparável da vida cotidiana, os administradores, tentaram criar organizações isentas de emoção. No entanto, era evidente que isso era possível.
A segunda explicação é que muitos acreditam que as emoções fossem perturbadoras. Os pesquisadores davam mais atenção aquelas extremamente negativas – principalmente a raiva – que interferiam na capacidade de um funcionário trabalhar eficazmente. Raramente viam as emoções como construtivas ou como algo que contribuísse para um melhor desempenho.
De fato, algumas emoções, especialmente quando demonstradas no momento
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