comportamento organizacional
Era uma vez um reino (empresa) onde todos viviam felizes. O rei (presidente) era bom e justo, os aliados (acionistas) nunca traíam o reino, o povo (empregados) trabalhava cantando. As colheitas (produtos) eram de boa qualidade e abundantes e no tesouro real (tesouraria) havia uma boa reserva (capital de giro). Isso permitia vender o excesso das colheitas (exportações) por bons preços (lucros).
No entanto, invejosa da prosperidade do reino, uma bruxa má (a aranha esfinge) lança uma maldição sobre o reino e exige que, para desfazer o feitiço, fosse-lhe entregue a filha do rei. Isto havia ocorrido porque, sem querer, um dos camponeses mais zelosos (gerente) havia plantado um cereal (novo produto) que era a especialidade da aranha e, assim, a deixará enfurecida. Ao lançar a praga (tentativa de take-over agressivo na Bolsa), as colheitas tiveram de ser vendidas a preços baixos para poder manter a reserva que refinanciaria o plantio. Claro, a filha do rei (subsidiária lucrativa) não queria casar com a aranha, pois esta sempre sacrificava os súditos (lay-offs permanentes de pessoal).
O príncipe encantado (comunicólogo-chefe) recebe do rei a missão de acabar com a aranha esfinge. Ele aceita, senão seria decapitado (demitido), mesmo sabendo que muitos dos fios que levam à teia onde estavam a aranha eram eletrificados, continham precipícios e outras armadilhas. Veste sua reluzente armadura azul-marinho, suas esporas Gucci, enrola no pescoço o talismã mágico (gravata de seda pura Countess Mara), tira do baú sua espada (PC IBM PS2) e monta em seu fogoso corcel Mercedes Benz. Leva consigo, as bênçãos da fada-madrinha (secretária) e, após terríveis lutas com grifos (fornecedores), unicórnios (bancos), medusas (sindicatos), hidras de Lerna (clientes), gárgulas (secretárias de outros reis-presidentes e ministros), leões de Neméia (concorrentes) e javalis do Erimanto (vários outros públicos), consegue chegar à aranha esfinge, que lhe propõe