Comportamentalismo de Watson
Sul, estudou em uma escola de apenas uma sala de aula. Sua mãe era religiosa enquanto o seu pai era um homem que bebia muito, era violento e além disso mantinha várias relações extraconjugais. Quando ele tinha 13 anos, seu pai fugiu com outra mulher e nunca mais voltou, John Broadus Watson jamais o perdoou por isso, porém, anos mais tarde, depois de ter ficado rico e famoso, seu pai foi procurá-lo em Nova York, mas ele não quis vê-lo. Em sua infância e adolescência, era chamado de delinquente, ele mesmo se dizia preguiçoso e desobediente, e suas notas na escola eram apenas o suficiente para passar. Com 16 anos matriculou-se na Furman University, em Greenville, afiliada a igreja Batista, disposto a se tornar pastor, como prometera a sua mãe. Estudou filosofia, matemática, latin e grego, planejando entrar no seminário teológico depois de se formar em Furman.
“Deem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas e a espécie do mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas ao acaso, prepará-la-ei para se tornar num especialista que eu selecione: um médico, um comerciante, um advogado e sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus ancestrais”. WATSON, J., Behaviorismo, Norton, 1925, p. 85
De acordo com a teoria de Watson, os comportamentos constituiriam a resposta de um indivíduo a um determinado estímulo, sendo este último representado por um E (objetos exteriores) e a resposta por um R (reações físicas). A um conjunto de estímulos designavase por S (situação). Watson estabelece, portanto, relações múltiplas entre estímulo e resposta.
Por estímulo entende-se o conjunto de excitações que agem sobre um indivíduo de forma a ser provocada uma resposta. Podemos ainda subdividir os estímulos em duas subcategorias: os estímulos