Gestão da produção
Ecossistemas: a complexa relação entre seres vivos e não vivos nos ambientes
Na exploração dos recursos naturais, necessária para nossa sobrevivência e para a manutenção de nosso modo de organização social, o ideal é que as ações sejam empreendidas de forma a provocar o menor dano possível ao meio ambiente, não é mesmo? É por essa razão que ouvimos falar cada vez mais em “desenvolvimento sustentável”, compromisso com o meio ambiente”, “espécies nativas”, “uso responsável dos meios naturais”. Essas são expressões que demonstram a preocupação atual em buscar a interação ideal entre o ser humano e o meio ambiente.
Isso, certamente, não é novidade para você. A própria ideia de “desenvolvimento sustentável” não lhe deve ser desconhecida, mesmo que você não saiba ao certo como caracterizá-la. Sem nos atermos a informações mais detalhadas – e a um tanto de polêmica também – a respeito do que é desenvolvimento e sob quais critérios podemos qualificá-lo como sustentável, intuitivamente podemos afirmar que compreendemos por desenvolvimento sustentável algo semelhante à seguinte definição:
Desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprome-ter a habilidade das futuras gerações de atender às próprias necessidades. (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1987 apud ONU, 2011).
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Esse conceito foi registrado originalmente no documento intitulado Nosso futuro comum, conhecido como Relatório Brundtland, produzido pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, órgão da Organização das Nações Unidas – ONU. Essa definição aponta para a preocupação em atender às necessidades presentes e futuras da humanidade, mas não esclarece quais necessidades do presente e do passado são garantidas pelo desenvolvimento sustentável. Dessa forma, podemos perguntar: referem-se à alimentação, à moradia, ao saneamento básico ou a aspectos mais relacionados à ordem econômica? E ainda: de que maneira podemos prever do que