complexo de castração
Segundo Freud a experiência inconsciente da castração inicia-se com a percepção, por parte da criança, de uma diferença sexual anatômica, ou seja, que meninos possuem pênis e meninas não. A criança, que no início não reconhece essa diferença, vai deparar-se com uma ausência do pênis na figura feminina. A forma como menino e menina vivenciam esta realidade (a castração) é diferente.
O menino, ao realizar vivências auto eróticas, pode sofrer repreensões, ameaças de castração, ao mesmo tempo em que percebe que as meninas não possuem o mesmo órgão genital que ele. Isto o coloca diante de um temor real de perder seu pênis, fantasiando sobre a existência do pênis em outras pessoas, como a mãe, pai, meninas. Frente à angústia da castração, o menino deve renunciar o amor da mãe, podendo identificar-se com o pai (objeto de desejo da mãe), direcionando, a partir de então, seu desejo a outros objetos de satisfação.
No filme Joe vai em uma das apresentações de sua mãe, e é visto admirando a mãe, vislumbrado com a teatralização de uma peça que remete ao embate entre pai e filho. Quando o homem entra em cena, com sua voz imponente, o garoto parece fugir. Com isso pai e filho duelam espadas ao lado da amada Mãe.
O adolescente usa claramente a droga como um ponto de ruptura no jogo de sedução com mãe. Forçando a nomear o pai, ele decide ir ao encontro. Toda a equivocidade de sua posição com respeito á mãe termina coma bofetada paterna, nessa cena que Joe renunciar o amor por sua mãe, podendo identificar-se com o pai o objeto de desejo da sua