Competitividade
Acredite você já sabe a resposta, mas vamos juntos refletir sobre os dois conceitos antes de chegar a uma conclusão. A competitividade definitivamente está implícita em nosso dia-a-dia. Significa competir, a busca simultânea de dois ou mais indivíduos por uma vantagem, uma vitória, um prêmio, uma colocação bem-sucedida. E, sendo assim, a competitividade está presente tanto no trabalho, nos estudos, na carreira, como também nos esportes, no trânsito, no amor, na família, enfim, nas atividades mais corriqueiras de nossa existência. A competição faz parte da sobrevivência do homem desde seus primórdios e geneticamente faz parte da natureza humana.
Seja nas grandes cidades ou nos pequenos e pacatos vilarejos, inevitavelmente a competição está presente no vocabulário de qualquer comunidade e muitas vezes disfarçada por outros substantivos que amenizam ou intensificam sua percepção. Ser competitivo é uma condição natural que varia somente no grau de intensidade e na forma.
O que temos visto, na chamada sociedade moderna, é uma busca frenética e muitas vezes exagerada para conseguir o diferencial. O evento da globalização provocou também uma ‘evolução’ do conceito de ser competitivo em que, do lado humano, vemos pessoas buscando a qualquer custo uma vantagem própria mesmo que signifique a desvantagem para tantos outros. Num conhecido jargão brasileiro, este benefício individual em detrimento do todo ganhou até uma lei na voz do povo, a ‘lei de Gerson’.
Para esclarecer aos mais jovens, Gerson foi o personagem de uma campanha publicitária para vender cigarros na década de 70, que gostava de levar vantagem em tudo, afinal, ele era um brasileiro esperto, certo? Errado. Infelizmente hoje temos milhões de ‘Gersons’ espalhados pelo Brasil, transformando atitudes politicamente incorretas em cultura nacional. Aqui sim, temos um exemplo de competitividade pessoal levada a um perigoso extremo.
No lado das organizações,