competitividade
Resumo
As micro, pequenas e médias empresas, em decorrência da globalização e suas imposições, vêm buscando alcançar vantagem competitiva para sua sobrevivência no mercado. Muitas procuram associar-se em redes locais como clusters e arranjos produtivos locais para enfrentar a concorrência com grandes empresas. Este artigo estuda, por meio de ensaio teórico, as vantagens dessa associação registradas na literatura nacional e internacional. Foram detectadas 14 vantagens, que se dividem em vantagens de poder de aglomeração e de compartilhamento de atividades e processos. O arquétipo elaborado servirá de base para estudos empíricos, a fim de ilustrar sua adequação à realidade das empresas participantes desse tipo de rede. A globalização, fenômeno marcante e irreversível do fim do século XX e começo do XXI, tem como elemento catalisador a combinação do crescente movimento de liberalização e desregulamento dos mercados . Além disso, a competição baseada na inovação derruba, a cada dia, barreiras tradicionais de comércio e investimento. As micro, pequenas e médias empresas (MPME) sofrem impactos ainda mais intensos dos desafios competitivos contemporâneos. Um dos principais achados é que sua competitividade pode ser acrescida da participação em aglomerações de firmas engajadas em atividades similares e até mesmo complementares – chamadas clusters (CANIELS; ROMIJN, 2003).
Vantagem Competitiva Ansoff (1965) inicia o debate sobre vantagem competitiva das empresas usando o termo numa acepção mercadológica, para descrever a vantagem derivada de perceber tendências de mercado à frente dos concorrentes e ajustar na mesma direção a oferta de uma determinada empresa. O termo “vantagem competitiva” passa por uma visível evolução, envolvendo a unidade de negócios inteira e não apenas um produto (OHMAE, 1978; MORRISSON; LEE, 1979). South (1980) publica o artigo “Competitive