Competir ou cooperar?
Sentem-se quase que na obrigação de ter os mesmos cursos, treinamentos e informações que os outros têm, pois não querem ficar em situação de desvantagem. E assim, na ânsia de fazer o que todos estão fazendo, acabam adquirindo informação e qualificação sem nem refletir se aquilo será realmente útil para sua carreira.
Criam um acúmulo de atividades, interesses e focos de atenção que pode mais atrapalhar do que melhorar seu desempenho no trabalho. Depois se queixam (de novo!) do stress, das pressões, da falta de tempo… Bem, você já sabe.
Que me desculpem os guerreiros, mas competir não leva ninguém ao sucesso. O que conduz ao sucesso é clareza do que é importante para nós, de acordo com nosso referencial interno
.
Se escolhemos realizar o nosso propósito, optamos naturalmente por adquirir as competências de que precisamos para isso. Escolhemos aprender um idioma, fazer uma pós-graduação desenvolver determinadas habilidades somente se estivermos convencidos de que isso é importante e coerente com o propósito.
O importante não é competir, mas concorrer – correr com, correr junto. Concorrer é ter consciência de que somos únicos em nossas habilidades, potenciais, pontos fortes e fracos. É reconhecer e explorar o nosso diferencial, o traço pessoal inimitável, a marca registrada que nos distingue dos outros.
Se entendermos que somos únicos, não teremos a necessidade de ficar nos comparando com ninguém, nem medindo nossas competências ou resultados com os dos outros.