Competencia profissionais
Desafio de Aprendizagem
Profº Ma. De Fatima Bregolato Rubira de Assis
Campinas/2013
Após realizada leitura sugerida na primeira etapa desse trabalho foi feita discussão com a equipe e podemos registrar os seguintes passos.
Os conselhos de fiscalização das profissões no Brasil são atividades sem autonomia, criadas para exercerem o controle político do Estado sobre os profissionais, num contexto de forte regulação estatal sobre o exercício do trabalho.
Os conselhos profissionais nos seus primórdios se constituem como entidades autônomas, que não primavam pela aproximação com os profissionais da categoria respectiva, nem tampouco se constituíam num espaço coletivo de interlocução. A fiscalização se restringia à exigência da inscrição do profissional e pagamento do tributo devido. Tais características também marcaram a origem dos conselhos no âmbito do serviço social.
O serviço social já vivia o movimento de reconceituação e um novo posicionamento da categoria e das entidades do serviço social é assumido a partir do III CBAS (Congresso Brasileiro de Entidades Sociais) realizado e São Paulo em 1979, conhecido no meio profissional como o Congresso da Virada, pelo seu caráter contestador e de expressão e desejo de transformação da práxis político-profissional do Serviço Social na sociedade brasileira (CFESS 1996).
Sintonizada com as lutas pela redemocratização da sociedade, parcela da categoria profissional, vinculada ao movimento sindical e as forças mais progressistas, se organiza e disputa a direção dos Conselhos Federal e Regionais, com a perspectiva de fortalecer esse novo projeto profissional. Desde então, as gestões que assumiram o Conselho Federal de Serviço Social imprimiram nova direção política às entidades por meio de ações comprometidas com a democratização das relações entre os Conselhos Federal e os Regionais, bem como articulação política com os movimentos sociais e com as demais entidades da