Competencias Profissionais
Não vou abordar competências técnicas, pois essas são adquiridas nas faculdades ou escolas e são comprovadas através de diplomas e certificados. Quero refletir sobre as competências comportamentais que são cada vez mais exigidas pelas organizações e procuradas pelos profissionais e que podem ser apenas percebidas ou observadas. As competências pessoais, pela subjetividade, se tornaram componentes muito controversos no ambiente corporativo, em alguns casos, a ausência de competências como habilidades interpessoais, um mínimo necessário para o convívio social é “compensada” pela entrega dos resultados financeiros ou comerciais e aí começa a grande contradição desse tema.
O que entendo por bom profissional não tem relação apenas com a formação em escolas conceituadas ou temporadas passadas no exterior. O bom profissional é aquele que, além da boa formação acadêmica, possui características que o tornam indispensável às empresas e equipes. Ou seja, se dependêssemos apenas da técnica não haveria nenhum problema em substituir um profissional com uma determinada formação por outro de formação idêntica, no entanto não é isso que acontece normalmente.
Mudanças no quadro de funcionários, ainda que sejam por bons motivos, como promoções, aposentadoria ou transferências, podem expor as diferenças entre o profissional que saiu e o novo ocupante do cargo, as famosas “diferenças de estilo”. O que se convencionou chamar de estilo de gestão pode ser ocasionado por algumas competências pessoais, a presença ou a ausência delas. Portanto não é conveniente aceitarmos qualquer estilo de gestão sem entendermos quais as competências que estão por trás de determinado comportamento, quais são as