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A ginástica laboral é compreendida como um grande instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais através de exercícios específicos que são realizados no próprio local de trabalho.

Durante a atividade de trabalho, muitas vezes exige-se demais do sistema de sustentação (ossos, músculos, tendões e ligamentos). Conforme o tipo de atividade, a solicitação de esforços sobrecarrega mais a coluna vertebral. Outras vezes são os membros superiores e/ou inferiores os mais exigidos. “Caso não haja um preparo para a execução desse esforço e, posteriormente, um trabalho de compensação, essas estruturas podem apresentar sinais de sobrecarga e evoluir para uma lesão”, alerta a médica do Trabalho, Beatriz Mazza de Melo.

Segundo a médica, quando se alonga um grupo muscular, nós o estamos preparando para a transição entre o estado de repouso e o esforço, com a entrada em atividade. Após a jornada de trabalho ou durante, pode-se fazer um trabalho de compensação, relaxando a musculatura já exigida e a protegendo de lesões ou sintomas por sobrecarga.

Hoje já estão comprovados os bons resultados com programas de atividades físicas obtidos por empresas no Brasil. Com a ginástica laboral inserida nas empresas, ocorre a diminuição do sedentarismo, manutenção da aptidão física relacionada à saúde, como flexibilidade e força, para um melhor equilíbrio muscular e postural. Para a professora de educação física Danielle Goulart, isto influência diretamente na performance dos trabalhadores, refletindo na produtividade e nos índices de afastamento.

O objetivo da ginástica laboral, explica Danielle, é proporcionar ao colaborador uma melhor utilização de sua capacidade funcional através de exercícios de alongamento, de prevenção de lesões ocupacionais e dinâmicas de recreação. Ela destaca que além da melhoria geral do ambiente de trabalho, há a consciência corporal, estímulos a prática de atividades