comparação escolas literárias
Este estilo de narrativa também era visto nas obras parnasianas, mas, diferentemente do
Realismo e do Naturalismo, o Parnasianismo não tinha um olhar crítico e nem fazia análise psicossocial do personagem: apenas descreve situações rotineiras ou objetos comuns, pois para os parnasianos, a estética do poema é o mais importante.
Enquanto no Romantismo opondo-se aos ideais clássicos, revividos pelo Arcadismo, o artista romântico nega o princípio de imitação e busca expressar sua realidade interior, sem se preocupar com a forma. Não segue modelos, abandona as rígidas regras de métrica e rima; busca exteriorizar livremente o que lhe vai na alma: liberta seu inconsciente, foge da realidade para um mundo por ele idealizado, de acordo com as suas próprias emoções e desejos. Não existe a preocupação em fazer um retrato fiel e verídico da realidade, pois esta é oferecida ao leitor filtrada e mesmo distorcida pelas emoções do autor. Insatisfeitos com a realidade que os cerca, muitos autores românticos mergulham no chamado “mal do século”, postura de frustração e imobilismo em face da realidade. Além de todas características do Realismo, foram acrescentadas mais 3 ao Naturalismo: o determinismo, que diz que a pessoa está condicionada por “raça-meio-cor’; o cientificismo, que aplicava métodos experimentais às obras; e o patológico, que consistia em acrescentar personagens e situações doentias, mórbidas e anormais.
O Romântico idealizava a mulher, sempre lânguida, intocada, pura e despertando a luxúria. Se culpando e com medo do pecado e da Igreja, achando que a morte é a única
saída.