Comparação entre os cadernos “Mais!” e “Ilustríssima”, da Folha de São Paulo
Folha de São Paulo
1.0. Apresentação e Metodologia Um dos maiores jornais do país, a Folha de S. Paulo, recentemente substituiu o caderno de cultura “Mais!”. Foi criado o “Ilustríssima”, que mudou desde o planejamento gráfico até o projeto editorial.
1.1. Justificativa O grupo pretende analisar como a nova publicação foi recebida. Para tanto, serão feitas 3 entrevistas em profundidade com adultos entre 45 e 60 anos que tenham conhecimento tanto do suplemento antigo quanto do novo. Antes do início da conversa, serão mostradas no mínimo uma edição de cada, mas os entrevistados poderão ter acesso a outros dois exemplares caso sintam necessidade. A data de publicação dos jornais foi posta em segundo plano, já que o principal a ser analisado é a diferença entre ambos e não algum texto especial.
1.2. Objetivos - Saber se a troca foi bem aceita; - Entender se há relação da mudança editorial com a nova estrutura social brasileira; (O jornal procura se adaptar à emergente classe C?)
2.0 Análise: Patrick Charaudeau
2.1 Explícito/Implícito A nova diagramação releva as cores e imagens desenhadas no lugar das fotos e tons escuros do antigo caderno. Além disso, o tamanho dos textos foi reduzido. Subentende-se assim, uma tentativa implícita de mudar a imagem do caderno de informações intelectualizadas e de análise que com frequência pautavam discussões entre acadêmicos, como revelam os entrevistados. Explicitamente, a Folha não anunciou o porquê da mudança.
2.2. Interno/Externo Os leitores do caderno “Mais!”, a parte externa do processo comunicativo segundo Charaudeau, davam grande credibilidade aquilo que nele se publicava. Foi comentado em uma das entrevistas que na nova edição a colaboração de intelectuais foi muito reduzida, o que levou ao descrédito ou desprezo dos antigos leitores. O espaço interno depende da credibilidade dos discursos. Assim, ele ganha sentido e pode ser