Comparação entre modernistas do Século XX com Viollet-le-Duc
Le Duc viveu em um período que o restauro era entendido como uma ciência, principalmente pelos eventos econômicos, políticos e sociais pós Revolução Francesa, Revolução Industrial e Iluminismo. A Arquitetura se via rompendo com o passado, e estabelecendo uma identidade nacional e, assim, consequentemente, o surgimento de um sentimento de proteção das edificações antigas. Em suas viagens, aprofundou seu conhecimento pela Arquitetura Clássica e Medieval, e pôde concluir que existem princípios à forma e da ornamentação ao conjunto, independente do estilo adotado, ou seja, Le Duc já concebia a ideia de adequação da forma ao espaço, uma das principais ideias modernistas, muito utilizada por Mies Van Der Rohe e Le Corbusier, porém abandonada por alguns arquitetos que seguiram a vertente orgânica, como Oscar Niemeyer.
Foi designado em inúmeras obras, e nelas tinha uma forte preocupação com a adequação de formas, materiais e estruturas - fazendo um paralelo com um dos precursores do modernismo, Frank Lloyd Wright, que defendia o uso adequado dos materiais, pois significava honestidade. Ambos também viam a continuidade física do edifício como algo essencial à arquitetura como um todo, Wright descrevia-a como elementos estéticos e estruturais se fundindo de modo a formar uma unidade indivisível e o pensamento leduciano seguia a mesma linha, ele defendia que no restauro, principalmente no estilístico, devia ter coerência, mesmo que não fosse igual ao original.
Le Duc foi extremamente criticado em seus dias, pois a maioria das pessoas não aceitava seu método de restauro, o estilístico, (que reconstrói as partes destruídas da edificação baseada no estilo) e ainda acreditavam que o restauro era algo passageiro, um