Como Vive o idoso Brasileiro
Os idosos de imperatriz assim como o de todo o Brasil está envelhecendo numa velocidade maior que a das sociedades mais desenvolvidas, o que produzirá grande impacto nos sistemas de saúde, com elevação dos custos e do uso de serviços.
Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos vai mais do que triplicar, passando dos atuais 22,9 milhões (que corresponde a 11,34% da população) para 88,6 milhões (39,2%).
O que explica esse aumento não é só a melhoria da qualidade de vida, que ampliou a expectativa de vida dos brasileiros, que pulará de 75 anos em 2013 para 81 anos em 2060.
"Essa longevidade é uma dádiva, mas traz desafios importantes", é o que afirmou o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade, em palestra no Fórum a Saúde do Brasil.
Hoje há programas de atenção à saúde de pessoas idosas nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), mas ainda atendem a poucos idosos e nem sempre têm continuidade.
O atendimento à comunidade da terceira idade é prestado, prioritariamente, nas unidades básicas de saúde em funcionamento nos bairros e povoados, além de visitas domiciliares que são realizadas pelos agentes de saúde.
Envelhecer é um processo natural. Com o avançar da idade, além do acúmulo de experiências aumenta-se, também, o risco de várias doenças.
O envelhecimento está associado a uma maior prevalência de doenças crônicas, que respondem por quase 70% das enfermidades nessa fase da vida.
Portanto, as políticas de saúde deveriam priorizar desde a prevenção de doenças que vão incapacitar o idoso (uma hipertensão não cuidada, por exemplo, pode resultar em derrame) até a criação de serviços (de cuidado paliativo, por exemplo) voltados ao fim da vida.
Projeções feitas sobre o impacto das doenças que mais afetam os idosos revelam que, se a hipertensão e a diabetes fossem controladas, os homens ganhariam até seis anos de vida livre de incapacidades.