Como se produz o significado?
O homem é um verdadeiro processador constante de significados, sinais que lhe impliquem alguma significação carregada de intenção seja ela social ou ideológica. É através de alguns desses símbolos primários que o homem tem uma diminuta forma de se comunicar e de padronizar ou convencionar sua comunicação.
Diante de tantos símbolos, produzimos significado em tudo o que está em nossa volta como cores, placas, formas roupas, ou até mesmo vozes são constituintes de significado, os quais tem relação intrínseca ao mundo exterior, sem o qual não podemos existir. Mas, para que um símbolo, ou um sinal possa nos remeter ao sentido de
“significado”, ele corre por um caminho inesgotável trilhado por muitos especialistas, um campo onde sempre que se busca respostas o que se encontra são mais questionamentos. Na verdade, como se produz o significado? Qual a real importância de um sinal, um símbolo para uma cultura ou para uma única pessoa?
Percorrendo pelo processo de formação do significado, encontramos o seu recorte mínimo: o signo. É preciso então compreender que sinais e sentido são essencialmente diferentes de signo. O sinal é a base de qualquer significado, embora sozinho não tem nenhum significado, é apenas um elemento material com sua forma, e assim surge a primeira definição para o signo. Todo signo é antes de tudo um sinal, ou seja, um elemento material e sua forma, como por exemplo, tinta sobre papel ou sobre madeira, ou pode ter forma acústica como sons não aleatórios ou sensação táctil como ou abraço, ou ainda um gesto-espacial.
Sendo assim, compreendemos que o elemento material é necessário, logo após deve ser composto de uma forma, os quais constituem o signo, este signo por sua vez deve possuir uma forma convencional, que esteja registrada implicitamente de algum modo na visão de mundo do observador, mas para que essa união se torne completa deve existir um significado.
O signo é uma convenção, e a