Desenvolvimento da mente humana
Jerome Seymour Bruner nasceu no ano de 1915 na cidade de Nova Iorque, doutorou-se em psicologia na universidade de Harvard e viveu a maior parte da sua carreira como professor e investigador.
Bruner foi um dos grandes impulsionadores da teoria cognitivista como já vimos nas aulas anteriores da disciplina de psicologia, mas mais tarde acabou por abandonar essa mesma teoria alegando que se trataria de ser um modelo bastante limitado.
Em relação ao pensamento humano este psicólogo afirma que a mente humana não percorre os mesmos caminhos de um computador no que diz respeito ao seu processamento de informação, defendendo assim que o desenvolvimento da mente humana está ligado à construção de significados, criados pelos seres humanos na relação que estabelecem com o meio ambiente.
Contudo na década de 70 começaram a surgir algumas críticas porque embora a informação esteja na base das representações, uma representação não é uma cópia exacta da informação.
Uma informação por si só sozinha não possui qualquer tipo de significado e para que essa representação possa ser útil para nós, tem obrigatoriamente que ter significado.
Por exemplo a simples palavra “erovrá”, neste vocábulo podemos distinguir as suas letras, lermos a palavra e eventualmente até pensar que se pode tratar de uma palavra de outra língua qualquer, mas se eu agora mencionar que se trata da palavra árvore escrita inversamente, já podemos aplicar a diversas situações e a diferentes contextos como árvore de fruto ou árvore da vida.
Isto tudo só para verificar-mos de que uma palavra sem qualquer sentido para nós não é possível ter utilidade na nossa vida.
A mente, mais do que tratar a informação cria significados a cada uma, enquanto que o computador se limita a aplicar regras que alguém as introduziu e que para ele são abstractas.
Neste processo a mente é criativa, produz sentido, é pessoal, subjectiva, insere-se num contexto social e numa determinada cultura.
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