Como está fundamentada cientificamente, pedagogicamente e legalmente a Educação Especial.
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Introdução A visão que se tinha a respeito da pessoa portadora de deficiência física ou intelectual ao longo do tempo sofreu muitas modificações devido ao avanço da ciência e como resultado de inúmeras pesquisas e estudos. Com a declaração universal dos direitos humanos, as leis foram adaptadas aos deficientes sendo estes vistos como um ser humano de direitos, o que há alguns anos atrás não ocorria. A Educação Especial, voltada para essa “clientela” da sociedade que vem aumentando devido a diminuição do preconceito antigamente tão acentuado, busca conceber a deficiência, compreender as limitações de cada um e busca metodologias de ensino que favorecem o desenvolvimento físico, intelectual e social. Amparados por lei, hoje a pessoa portadora de necessidades especiais está sendo incluída nos espaços sociais através de um trabalho iniciado na escola regular denominado inclusão. Não basta integrar o deficiente no ambiente escolar, mas incluí-lo, e para isto há uma fundamentação científica, pedagógica e legal que neste trabalho de pesquisa vem definir cada um destes na educação especial.
1. A educação especial cientificamente.
A Educação Especial está permeada em um pressuposto epistemológico através de pilares.
Na antiguidade há poucos registros referente a pessoa portadora de deficiência. As noções a este respeito estava ligadas a superstição, misticismos, dádiva ou castigo divino...eram vistos como uma degeneração humana que deveria ser descartada da sociedade por causar vergonha e transtorno aos familiares. Com o Cristianismo, o deficiente passa a ser visto como uma pessoa com alma, portanto digna de caridade, piedade e portanto preservação a vida, mas segregados em mosteiros ou outras instituições marginalizados da sociedade.
Nesse período histórico a essência orgânica e o meio ambiente não eram vistos como influenciadora pessoa ser deficiente, essa condição dependia exclusivamente de um ser superior.
Com o Renascimento no