O homem passou a produzir seu próprio alimento quando saiu da fase nômade e entrou na sedentária, desde então o processo de produção passou por enumeras revoluções até chegar aos dias atuais onde a produção é realizada em massa. Acostumados a pegar alimentos em prateleiras de supermercados nos habituamos a na maioria das vezes não nos perguntamos da onde vem o alimento em nossas mesas. Quantas vezes você pensou em como um pedaço de carne veio parar em seu prato? Esse é o maior problema a criação de alimentos passou a ser um processo tão industrializado que os animais passaram a ser vistos com desprezo. Objetivada no lucro, as produtoras desse tipo de produto não dão a menor importância ao processo realizado, os abatedouros são grandes infernos tanto para o bicho abatido quanto para os trabalhadores, no qual ambos são colocados em situações inescrupulosas. Essas empresas fazem os alimentos ficarem cada vez mais longe de sua natureza o que acaba refletindo na saúde do consumidor, como o aumento da incidência de obesidade, diabetes e contaminação por E.Coli decorrentes dessa ‘desnaturalização’ da comida. O grande paradoxo é que mesmo com o avanço absurdo da tecnologia ainda não se há uma solução moderna para o problema de produção em massa de alimento, a solução mais viável seria regredirmos ao tempo em que produzíamos nosso próprio alimento ou comprávamos de produtores locais. O mercado de alimento orgânico é o caminho mais certo para conseguirmos parar com o abate cruel de dezenas de animais, assim como defende a filosofa Sônia Felipe todos os animais merecem uma morte ou abate digno, em setembro a filosofa estará presente no JIOP em Maringá palestrando com o tema “abolicionismo e direito do animal”, também devemos nos preocupar em aumentar a qualidade de alimentos como vegetais e frutas, mas o mundo chegou a um grande estado capitalista que toda atividade visa prioritariamente o lucro e, com o poder das grandes empresas de produção em massa, os produtores