Metabolismo de aminoácidos
1. Introdução
O Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Goiás (UFG) tem como objetivo principal atender a demanda por alimentação dos estudantes de graduação, no entanto, possui como objetivo obter lucro pelo seu funcionamento. O RU da UFG deixou de ser público desde o inicio do ano letivo de 2004. Agora funciona terceirizado administrado pela empresa paulista Real Food. Contudo, a UFG repassa uma quantia para a empresa. O preço, em 2004 era de R$1,50, agora é de R$3,00 para alunos (o valor exato é R$ 4,00, mas a UFG repassa para a empresa R$ 1,00). Com a terceirização do RU da UFG, houve vários protestos, inclusive uma greve de fome de estudantes, que não conseguiram impedir a terceirização decidida em Conselho Universitário, em uma sessão que causou polêmica, pois muitos acusam a reitoria de ter conduzido o processo de forma autoritária. Em 1992, o Ministério da Educação e Cultura extinguiu as verbas destinadas aos restaurantes universitários – RU´s, repassando para as Instituições de Ensino Superior a responsabilidade do incentivo e da manutenção desses estabelecimentos. Com isso ficou a escolha das Instituições manter a responsabilidade ou terceirizar os serviços prestados pelos RU’s. A partir de então, os estudantes ficaram a mercê de empresas privadas, que poderiam ou não prestarem um serviço de qualidade. Apresentada a realidade do RU da UFG, levantamos nesse trabalho, um problema que já é um velho conhecido de todos, o desperdício de alimentos; no caso aqui apresentado especificamente, o desperdício de comida no restaurante universitário da Universidade Federal de Goiás. Viemos questionar também se esse desperdício pode ser considerado um problema ambiental e se de fato tem soluções. Verificamos que as consequências vão desde aumento exagerado de lixo, passando pelo desperdício de dinheiro público