Comercialização de vapor em processos industriais
1. Justificativa
Frente à competitividade natural de toda indústria, reduzir custos e despesas é uma necessidade essencial para sua existência. Philip Kotler (2007, p. 132) afirma que, “As empresas ainda mais inteligentes desenvolverão uma cultura organizacional de corte de custos, a ser observada não só durante as recessões, mas o tempo todo.” Atualmente a Bioner fornece vapor para apenas um cliente chamado Alpes Celulose e Papéis. Quando foi feito o projeto de viabilidade de fornecimento de vapor para a Alpes, havia uma estimativa de gastos com a terceirização, porém na prática algumas expectativas não foram cumpridas. Para não ser declarado a inviabilidade deste cliente, foi feito um estudo para a redução do custo mais relevante atual, afim de nas condições atuais conquistar o lucro e não ter prejuízo. Para ser melhor entendido primeiramente será feito um resumo deste cliente. A fábrica de papel Alpes está localizada na cidade de São Luís no estado do Maranhão. Atualmente conta com duas caldeiras, sendo a principal que é de responsabilidade da Bioner. Ambas estão em plenas condições de funcionamento, porém a da Bioner é que se encontra ativa produzindo vapor para o processo de secagem do papel. A segunda caldeira se encontra em standby caso haja a necessidade de realizar uma manutenção na caldeira principal. A diferença entre as duas é que a segunda tem como combustível o óleo e a da Bioner funciona através da queima de biomassa, combustível renovável. A biomassa queimada para o aquecimento da caldeira é a casca do coco do babaçu. Segundo Alencar (2005, p. 162), “O babaçu é uma planta nativa do Brasil, pertencente a família das palmáceas, possuiu caule grosso, apresenta porte ereto, e chega a atingir até vinte metros de altura. Cada palmeira produz em media de um a seis cachos por ano, que por sua vez, cada cacho tem aproximadamente cerca de 200 cocos ou coquilhos.”
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