Com o dinheiro dos outros

Resumo: “Com o dinheiro dos outros”
A empresa New England Wire and Cables (Fios e Cabos Nova Inglaterra) possui administração familiar, e o patriarca da família – Andrew Jorgenson – utiliza um estilo gerencial bastante tradicional.
A situação adversa enfrentada pela empresa chama a atenção de Lawrence
Garfield, presidente da empresa Garfield Investiments (Investimentos Garfield), que tenta assumir o controle da Fios e Cabos.
O objetivo de Garfield é comprar a empresa por um preço baixo, encerrar a produção com a extinção da empresa e a alienação dos ativos e, enfim, ganhar muito dinheiro com esse tipo de operação.
A abordagem de Garfield é, portanto, puramente financeira, já que, naquele momento, o valor patrimonial da empresa é superior a seu valor de mercado.
O motivo dessa abordagem é que o valor da ação incorpora o lucro futuro – e não o presente. Como o futuro da empresa está incerto para o mercado, a ação cai.
Garfield compra as ações da empresa e busca atingir o controle acionário.
O patriarca Jorgenson pede, então, ajuda à filha de sua atual esposa – uma advogada – para tentar proteger a empresa.
A empresa é bem antiga e está defasada do ponto de vista das modernas técnicas de gestão.
Pelas imagens de seu interior, é possível verificar que um trabalho de 5S seria muito bem-vindo: há fumaça e sujeira nos corredores, rolos de fios de cobre empilhados e muita desorganização.
No entanto, trata-se de uma empresa centenária que tem sobrevivido muito bem ao longo dos anos.
Garfield explora esse tradicionalismo da empresa, mostrando o quão distante ela está de inovações e melhorias em relação ao futuro.
O filme explora os conflitos associados às diferentes percepções desses dois principais personagens.
Com a ajuda da advogada, em determinado momento, é sugerido um acordo entre as partes, mas Garfield continua comprando ações de forma não aberta, buscando tomar o controle da empresa.
Por fim, o destino da Fios e Cabos fica a cargo da Assembleia de acionistas –