Com o dinheiro dos outros

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Marcelo Fernando de Souza 4º Período Gestão Financeira – UNATEC Orientador: Prof. Ibanês Paganella

A empresa não está auferindo lucro, não está gerando caixa, mas continua tendo que assumir os compromissos junto a fornecedores, pois o não cumprimento dessas obrigações pode comprometer a imagem da empresa no mercado; ou a companhia necessita de investimentos no imobilizado para ampliar sua capacidade produtiva. Então, o que fazer nesses casos?

Essa é uma dúvida que atinge muitas empresas, pois as mesmas foram criadas com objetivo principal de geração de valor e perpetuidade. Mas num momento de dificuldades ou da necessidade de financiar projetos de investimentos, onde conseguir os recursos necessários: com capital próprio, através do aporte de capital dos acionistas/sócios, ou com capital de terceiros, através da captação no mercado financeiro?

O objetivo central dessa decisão envolve a determinação da melhor estrutura de financiamento da empresa, de maneira a preservar sua capacidade de pagamento e dispor de fundos com custos reduzidos em relação ao retorno que se espera apurar, face às suas aplicações. A resposta usual é a que vincula o uso do capital ao seu custo.

A partir dessa discussão, defini-se como a empresa irá se financiar, ou seja, qual a Estrutura de Capital que será adotada pela mesma, ou qual proporção as empresas utilizam capital próprio e capital de terceiros de curto e longo prazo para financiar seus ativos. Segundo Brito (2007, p. 4), a utilização de uma estrutura mais endividada, ou alavancada, dá origem a conflitos de interesses entre credores, administradores e acionistas. Os acionistas querem retorno do capital investido e, portanto, sua responsabilidade está limitada ao capital aportado, preferindo investimentos de maior risco, partindo da premissa de maior risco, maior lucro. Já os credores preferem empresas cujo risco é menor, tendo em vista a solvência, a capacidade de