Colonização e educação
Colonização e educação
Brasil entra para a história da chamada “civilização ocidental e cristã” em 1500 com a chegada dos portugueses. As tentativas de colonização do novo território nas primeiras décadas do século XVI sofreram diversos revezes. O rei de Portugal, Dom João III envolveu a Monarquia na ocupação da nova terra. Institui um governo geral no Brasil, e foi nomeado Tomé de Sousa.
O primeiro governador geral do Brasil chegou em 1549 trazendo consigo os primeiros jesuítas, chefiados por Manoel de Nóbrega. Eles vieram com a missão de converter os gentios. Para atender o mandato, os jesuítas criaram escolas e instituíram colégios e seminários que espalharam-se pelas diversas regiões do território. Considera-se que a história da educação brasileira se inicia em 1549 com a chegada dos jesuítas. A inserção do Brasil no chamado mundo ocidental deu-se por um processo envolvendo três aspectos: a colonização, a educação e a catequese.
A unidade do processo no plano da linguagem: a raiz etimológica comum à colonização, educação e catequese.
A palavra colonização deriva do verbo latino colo e dois significados deram origem a palavra: cultivar e morar. “Colônia” significa, pois, espaço que se ocupa, mas também terra ou povo que se pode trabalhar ou sujeitar.
E do supino cultum deriva o particípio futuro culturus (o que se vai trabalhar, cultivar), aplicando-se tanto ao cultivo da terra quanto ao trabalho de formação humana, acepção em que esse termo latino traduzia o vocábulo grego paideia. Manifesta-se aqui o significado de educação, tanto em termos amplos, como em termos mais específicos.
Entendendo a educação como um processo, acredita poder sintetizá-los em três pontos básicos: “na enculturação nas tradições e nos costumes, na instrução intelectual em seus dois aspectos, o formal-instrumental e o concreto, e, finalmente, na aprendizagem do ofício”.
No caso da educação instaurada no âmbito do processo de colonização,