COLONIZAÇÃO DO PARANÁ - antropologia
O Paraná iniciou no mês de agosto, com uma sessão solene na Assembléia Legislativa, a primeira de muitas comemorações que culminam no dia de hoje, relativas aos 150 anos de sua emancipação política. Em 29 de agosto de 1853, o imperador D. Pedro II sancionou a Lei de n º 704, que elevou a Comarca de Curitiba, então parte integrante da Comarca de São Paulo, á categoria de província, com a denominação de Província do Paraná. Segundo consta em livros e publicações especializadas, as primeiras manifestações de colonizadores no Estado tiveram início no século XVI, quando diversas expedições estrangeiras percorreram a regiao á procura de madeira de lei.
No século seguinte, portugueses e paulistas começaram a ocupar a região, a partir da descoberta de ouro e a procura de índios para o trabalho escravo. A mineração foi deixada em segundo plano pelos colonizadores, que se dirigiam em maior número para Minas Gerais. Até o século XVIII, existiam apenas duas vilas na região- Curitiba e Paranaguá- e, que eram pontos de parada dos garimpeiros e posteriormente dos viajantes que trabalhavam com gado, os chamados tropeiros.
De acordo com os livros, partindo do Rio Grande do Sul, os tropeiros faziam um longo percurso em direção a São Paulo e ás demais regiões do país. A viagem era lenta e marcada por paradas nos pousos que acabaram transformando-se em prósperas cidades. A cada pouso, as cidades foram crescendo e se desenvolvendo com o passar dos anos.
A caminhada dos tropeiros era favorecida pela topografia e baixa vegetação do Estado, facilitando o deslocamento. Foi assim que surgiu grande parte das cidades do Paraná. Entre elas, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés.
O tropeirismo foi um ciclo que aconteceu entre os séculos XVIII e XIX e que marcou profudamente a história, a tradição e os costumes do homem paranaense. Os costumes tropeiros afetaram