Colonialidade

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A Constituição dos Estados Independentes na América Latina não significou uma superação da situação de colonialidade

A América Latina teve sua origem como parte do atual padrão de poder mundialmente dominante aqui se estabeleceu a colonialidade e a globalidade como novo padrão de poder, daí então partiu o processo histórico que definiu a dependência histórica cultural da América Latina e deu lugar a constituição da Europa Ocidental como centro mundial de controle desse poder, nesse mesmo movimento definiu novos elementos materiais e que fundaram o modo de existência social que recebeu o nome de modernidade.
Temos a necessidade de entender a origem como elemento indispensável para explicar a realidade, relações com o resto do mundo, no contexto mundial, internacional no contexto Brasil. O mundo como um todo destaca a América Latina e dentro dela uma outra região que marcou sua história e colocou a América numa situação de desvantagem que é a América Central. A América Latina espaço original como o tempo inaugural do período histórico e do mundo em que habitamos, foi a primeira identidade histórica do atual sistema-mundo colonial, moderno e de todo período da modernidade, nem todas as novas potencialidades históricas alcançaram seu pleno desenvolvimento na América Latina, nem o período histórico, nem a nova existência social no mundo chegaram a ser plenamente modernos, ambos definiram então e se reproduzem hoje como colonial.
O desencontro, o novo senso comum que emergia com o novo padrão de poder produzido com a América, com seu pragmatismo mercantil e seu respeito pelo “poderoso dinheiro”, não é ainda hegemônico, nem está ainda constituído, e, no entanto já ocupa um lugar crescente na mentalidade da população, já disputa a hegemonia, senhorial da existência social. Esse regime colonial, dominado pela contra-reforma pela inquisição, não tarda em decretar a expulsão de Mouros e Judeus, a primeira limpeza étnica de todo o período colonial. O mesmo arcaico modelo

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