Colonialidade e poder

tópico 3 : A geopolítica da ''revolução científica'', e seus privilégios de sexo e raça. Desde os primórdios dos séculos 16 e 17 com o início da expansão marítima europeia,esse continente foi até meados do século 20 o centro de referências intelectuais e científicas,que denominando a si próprios como “civilizados” e tinham como objetivo civilizar os povos “bárbaros”,ou seja,todos aqueles que não partilhavam de seus costumes,princípios e conhecimento.

Um mundo prestes a ser “descoberto”
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Antes da chegado dos europeus o mundo ainda era
“virgem”,no sentido da originalidade em que vivam os povos indígenas ou nativos. Com a chegado do homem branco ao novo mundo(Ásia,África e América) foi instituída uma colonização perversa,que destituiu de forma compulsória os povos da sua identidade porque estes eram considerados bárbaros por não compartilhar de forma natural os costumes do colonizador,como a religião cristã,o idioma,os costumes e mais uma série de fatores que “justificavam” o extermínio da cultura desses povos.

A desconstrução do natural e a imposição da cultura “civilizada”
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Sem condições de reagir ao poderio militar dos europeus,os povos nativos são subjugados e sobre eles é imposta uma cultura e valores estranhos ao seu modelo de vida que era estritamente ligada a natureza. Eles são catequizados com o intuito de abolir suas crenças primitivas,e logo em seguida são escravizados nas lavouras e passam a ter a relação de subserviência com o colonizador . uma missão de conquista e não de descoberta dita como civilizatória que exterminou as línguas e raças nativas dos três continentes foi o marco inicial da geopolítica da revolução cientifica,que modificou de forma compulsória o modo de viver dos povos nativos e os tornou dependentes de seus desafetos colonizadores,instituindo assim,as relações de poder e ordem dominantes dos séculos seguintes até os dias atuais.

consequências
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Com a imposição da cultura europeia