Colapso dos Maias
Planejamento e Gestão de Áreas Naturais Protegidas
Biologia da Conservação
Barbacena, 2013
COLAPSO
Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso
Jared Diamond
Capítulo 5 – Os Colapsos Maias
“Qualquer semelhança desse trabalho com a situação do mundo atual, pode não ser mera coincidência”
Dano ambiental: Os maias danificaram o seu
ambiente, especialmente por meio de desmatamento e da erosão de encostas. As práticas agrícolas voltadas ao abastecimento de uma enorme população (muito superior aos recursos ambientais disponíveis) consistiram na causa principal da degradação do meio ambiente local. Por causa da erosão, em tempos de absoluta necessidade, houve diminuição de terras cultiváveis. Mudanças
climáticas: As secas, provavelmente repetidas vezes, foram fundamentais para o colapso maia, quer obstando a união política das cidades sob um único império, quer provocando verdadeiras catástrofes aos agricultores de regiões maias específicas. Ademais, a seca à época do colapso clássico não foi a primeira, mas, a mais intensa seca que os maias atravessaram.
Vizinhança hostil: As hostilidades entre os próprios
maias tiveram um papel importante. Em tempos de difíceis, cada vez mais gente lutava por recursos sempre mais escassos. A hostilidade entre cidades vizinhas diminuiu, também, as terras disponíveis para a agricultura, criando insegurança nos arredores dos principados (onde não era seguro cultivar).
Respostas da sociedade aos seus problemas:
Omissão dos líderes. A atenção dos reis e dos nobres maias estava direcionada para o enriquecimento em curto prazo, para as guerras, para a construção de monumentos e para a competição mútua. Assim como muitos líderes ao longo da história, os reis e os nobres maias não prestavam atenção aos problemas de longo prazo, mesmo que os percebessem.
Agricultura
Tihauanaco
Palácio em Palenque
Tikal
Chichén-itzá
Tikal
e