Coito interrompido
Se considerarmos que muitas mulheres não fazem sexo compartilhado, por opção ou pela falta de parceiro sexual, que muitas outras já passaram da idade da fertilidade ou são estéreis, e um outro tanto que se relaciona com pessoas do mesmo sexo, então uma parte razoável da população não precisa pensar ou se preocupar com a contracepção.
Porém, uma fração bastante expressiva tem relacionamento heterossexual em idade fértil, sem interesse reprodutivo. E é a essa população de mulheres férteis, que se relacionam com homens exclusivamente pelo prazer sexual, que dirijo essa matéria de contracepção.
Os métodos contraceptivos continuam praticamente os mesmos: abstinência, coito interrompido, tabelinha, preservativo, gel espermicida, diafragma, DIU e os métodos hormonais, onde se inclui a pílula do dia seguinte. Na falha de todas as técnicas de contracepção, há quem preconize o direito à opção pelo abortamento.
As maiores mudanças na contracepção ocorreram principalmente nos contraceptivos hormonais. As pílulas existem hoje numa enormidade de composições, marcas e nomes comerciais, que superam as centenas. Discute-se se a mulher deve ou não menstruar. São implantes, adesivos, injeções e anéis vaginais.
SEXO SEM CAMISINHA média mundial: 47% maior do mundo: 73% menor do mundo: 21%
Brasil: 68%
O que é
O coito interrompido é um método de planejamento familiar (PF) no qual o homem interrompe as relações sexuais e retira o seu pênis da vagina da sua parceira antes de ejacular. Para usar o coito interrompido com eficácia, o homem precisa ser capaz de prever quando está por ejacular e retirar o pênis a tempo para que não haja contato entre a sua ejaculação e a vagina ou genitais externos da mulher onde as secreções cervicais (muco) podem estar presentes. Secreções cervicais facilitam o transporte de sêmen ao trato genital feminino superior. Uma retirada incompleta durante o período fértil da mulher aumentará muito a probabilidade de gravidez não